Hipnose| Tratamento novo? A história da hipnose
- Carol Avileis
- 16 de set. de 2019
- 2 min de leitura
A hipnose, como estado natural do ser humano, existe desde os primórdios da humanidade. Desde o Egito antigo usa-se aromas, músicas em determinadas frequências e rituais visando a cura. Lá existia o que era chamado de templos do sono, onde os doentes eram colocados em transe hipnótico, induzidos ao "sono hipnótico", para então receberem sugestões terapêuticas. Era o local onde era praticada a hipnose clínica no Egito antigo.
Desde então a hipnose continuou a ser utilizada, mas restrita a círculos fechados de conhecimentos, como escolas iniciáticas secretas e no meio religioso, meios onde inclusive é ensinada e utilizada até hoje.

A hipnose começou a ser tratada de forma mais científica no século XVIII e XIX, com Franz Anton Mesmer (1734-1815). Ele observou que utilizando-se de presença, fascinação, hipnose não verbal magnetismo conseguia a cura dos pacientes. Mesmer foi bastante criticado e entendido como místico pelos cientistas da época. Hoje sabemos que existem explicações científicas para os fenômenos hipnóticos e de cura observados por Mesmer. Como a maior parte dos antigos conhecimentos, é misterioso tudo aquilo que ainda não é entendido ou ainda não é provado pela ciência.
Depois de Mesmer, outros apareceram. Cada uma das personalidades mostradas na figura abaixo foi responsável por ampliar o uso da hipnose para fins terapêuticos, inclusive Freud, que desenvolveu a técnica de associação livre na Psicanálise por entender que era um péssimo hipnotista (suas próprias palavras). Cada um deles contribuiu com técnicas preciosas que se tornaram escolas de hipnose.
Nós utilizamos técnicas de Dave Elman (hipnose clássica), Milton Herickson (hipnose indireta, disfarçada), Mesmer (hipnose não verbal associada a magnetismo) e Sigmund Freud (hipnose por regressão). As técnicas utilizadas serão conforme a necessidade de nosso paciente, e não de nossa preferência pessoal. Por isso é tão interessante que o hipnoterapeuta traga uma bagagem ampla de ferramentas. Cada ser é único e deve ser trabalhado com a individualidade que lhe é própria.

Comments